Afinal onde estão as vagas no e-commerce
Deixe-me adivinhar: Você ficou empolgado com as possibilidades de uma nova e promissora carreira como gerente de e-commerce e começou a procurar as vagas de emprego disponíveis no mercado da sua região. Depois de não encontrar nada nos portais locais acabou apelando para os gigantes nacionais e encontrou vagas como esta (http://ow.ly/gbiBG) no Rio de Janeiro e em São Paulo. Correto?
Por que acontece isso?
Lá vai meu primeiro diagnóstico: os estados que mais anunciam vagas para o novo mercado do e-commerce são Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul, exatamente nesta ordem. Em quarto e quinto lugar, com uma expressividade mínima em anúncios vem Paraná e Santa Catarina.
Isso não significa que não existam lojas virtuais em busca de profissionais em sua região. Elas existem aos montes. Para se ter uma ideia, entre janeiro e agosto de 2011, havia 23.000 lojas virtuais no Brasil. A estimativa é que, até 2014, o número chegue a 45 mil.
Até 2014, a previsão é que sejam gerados 34 mil empregos diretos e mais 50 mil indiretos no comércio eletrônico nacional no período. Há oportunidades para praticamente todas as áreas de atuação em marketing, comunicação e vendas, como diretores, gerentes, assistentes de e-commerce, analistas de métricas, links patrocinados, SEO, fotógrafos, designers, gerentes e analistas de marketing digital.O fato é que quase todas estas lojas estão com dificuldades em encontrar profissionais para trabalhar.
Há um ciclo vicioso no mercado de RH para e-commerce:
- As lojas virtuais não estão anunciando suas vagas
- Não anunciam porque não conseguem profissionais que preencham seus requisitos
- Os profissionais, por sua vez, não encontram as vagas disponíveis porque elas não estão anunciadas
- Os anúncios não são mantidos porque custam muito para ficarem tanto tempo “no ar” sem serem preenchidos
Percebe como é este conjunto de motivos retro-alimentadores que estão matando a comunicação entre profissional e empresa? Faça um exercício de se colocar no lugar do lojista e tente encontrar nos portais de empregos um só currículo de profissional especializado em e-commerce e você entenderá como eles pensam.
Vagas de emprego no e-commerce não são preenchidas facilmente
Em pesquisa realizada pelo E-bit, a maioria dos pesquisados (79%) afirmou que os profissionais não atendiam a todas as habilidades necessárias, enquanto 22% não sabiam onde encontrar currículos específicos. Para 20%, os salários pedidos eram mais altos do que poderiam oferecer e 9% dos candidatos já estavam empregados em outra empresa. Na hora de prospectar profissionais, as indicações ainda são o meio mais efetivo.
Se você quer dar esta guinada em sua carreira mude para a estrarégia do oceano azul e siga estas dicas:
Especialize-se
Comece pelos cursos mais disponíveis no mercado, os de marketing digital. A Estácio de Sá e o Senac oferecem pós-graduações excelentes em Mídias Digitais.
Exponha-se
Redes sociais também servem a este propósito. O LinkedIN é a ferramenta ideal para expôr suas intenções e para encontrar o contratante.
Seja online
Sua próxima profissão será totalmente imersa na rede, comece a adquirir esta cultura.
Leia tudo o que encontrar sobre e-commerce
Existe quase uma centena de portais especializados e colunistas.
Relacione-se no mundo físico.
Hoje, a maior parte das contratações de profissionais para o e-commerce acontece por meio de indicações.
Converse com seus amigos e manifeste a vontade de mudar de carreira. Comente com seus professores e proponha aos empresários que você conhece para que eles iniciem sua atuação no e-commerce.
Pergunte a nós. Há sempre um lojista desesperado por um profissional de e-commerce.
Fonte: Acontecendo Aqui
Ciente desse problema, o Curso de E-commerce acaba de reformular seu Mural de Vagas onde você encontra deversas vagas nas áreas do e-commerce, marketing digital e redes sociais.
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Existe tb uma falta de transparência em alguns processos que visam baixar salários. Passa-se a impressão que o mercado é difícil, por isso poucas ofertas para daí baixar salários ou aumentar trabalho.
Outra questão, a história do custo de manter uma vaga no ar não é mto plausível, afinal que tá no mercado digital e procurando trabalho seria alcançado de várias formas que não os sites tradicionais de emprego..